sexta-feira, junho 24, 2011

São João 24/06


Esse santo é o responsável pelo título de "santo festeiro", por isso, no dia 24 de junho, dia do seu nascimento, as festas são recheadas de muita dança, em especial o forró.

No Nordeste do País, existem muitas festas em homenagem a São João, que também é conhecido como protetor dos casados e enfermos, principalmente no que se refere a dores de cabeça e de garganta.

Alguns símbolos são conhecidos por remeterem ao nascimento de São João, como a fogueira, o mastro, os fogos, a capelinha, a palha e o manjericão.

Hoje, nas cidades nordestinas, existe o costume de, na madrugada do dia 24 de junho, tomar banho em um rio ou mesmo mergulhar uma imagem do santo, como forma de purificação. Esse costume remonta a história de João, que pregava às margens do rio Jordão, em Israel, e batizava os fiéis que se convertiam ao cristianismo mergulhando-os nas águas.

João é considerado o santo mais próximo de Cristo. Além de ser seu parente de sangue, Jesus foi batizado por João nas margens do Jordão.

In:

Carioquinha - últimos dias

quinta-feira, junho 23, 2011

CORPUS CHRISTI




"São João Crisóstomo destaca o efeito unificador da Eucaristia no Corpo de Cristo, que é identificado pelos cristãos como a própria Igreja: Com efeito, o que é o pão? É o corpo de Cristo. E em que se transformam aqueles que o recebem? No corpo de Cristo; não muitos corpos, mas um só corpo.

De fato, tal como o pão é um só apesar de constituído por muitos grãos, e estes, embora não se vejam, todavia estão no pão, de tal modo que a sua diferença desapareceu devido à sua perfeita e recíproca fusão, assim também nós estamos unidos reciprocamente entre nós e, todos juntos, com Cristo.

João Paulo II ensinou que à desagregação enraizada na humanidade é contraposta a força geradora de unidade do corpo de Cristo."



In:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eucaristia

sábado, junho 18, 2011

Seis princípios de Esperança na Desesperança - Morin, 2003

· Princípio vital: assim como tudo o que vive se auto-regenera numa tensão irredutível para o futuro, também todo o humano regenera a esperança regenerando sua vida. Não é a esperança o que faz viver, é o viver que cria a esperança que permite viver.
· Princípio do inconcebível: todas as grandes transformações ou criações foram impensáveis antes de ocorrer.
· Princípio do improvável: todos os acontecimentos felizes da história foram, a priori, improváveis.
· Princípio da toupeira: que cava suas galerias subterrâneas e transforma o subsolo antes que a superfície se veja afetada.
· Princípio de salvação: é a consciência do perigo que, segundo Hölderlin, sabe que "onde cresce o perigo, cresce também o que salva".
· Princípio antropológico: é a constatação de que Homo sapiens/demens usou até o presente uma pequena porção das possibilidades de seu espírito/cérebro. Isso supõe compreender que a humanidade se encontra longe de ter esgotado suas possibilidades intelectuais, afetivas, culturais, civilizacionais, sociais e políticas. Nossa cultura atual corresponde ainda à pré-história do espírito humano e nossa civilização não ultrapassou a idade de ferro planetária.

Estes princípios não trazem consigo nenhuma segurança, mas não podemos livrar-nos nem da desesperança nem da esperança. A odisséia da humanidade permanece desconhecida, mas a missão da educação planetária não é parte da luta final, e sim da luta inicial pela defesa e pelo devir de nossas finalidades terrestres; a salvaguarda da humanidade e o prosseguimento da hominização. (p.111)

Os Seis princípios de Esperança na Desesperança IN: MORIN, E., CIURANA, E. & MOTTA, R., 2003: Educar na era planetária – o pensamento complexo como método de aprendizagem pelo erro e incerteza humana – São Paulo: Cortez Editora; Brasília, DF: UNESCO