quarta-feira, dezembro 28, 2011

POLÍCIA - Titãs

Dizem que ela existe Prá ajudar! Dizem que ela existe Prá proteger! Eu sei que ela pode Te parar! Eu sei que ela pode Te prender!... Polícia! Para quem precisa Polícia! Para quem precisa De polícia...(2x) Dizem prá você Obedecer! Dizem prá você Responder! Dizem prá você Cooperar! Dizem prá você Respeitar!... Polícia! Para quem precisa Polícia! Para quem precisa De polícia...(2x)

domingo, dezembro 25, 2011

Prazeres Natalinos

Entre o peru e a rabanada, vamos atravessando os rituais natalinos e usufruindo da grande experiência proporcionada pela Família. De origem, constituída por nosso núcleo e dos vários "agregados" que nas famílias contemporâneas se multiplicam. Mas o grande prazer, em meio a todos esses prazeres, é o deleite das crianças. O nascimento, há dois anos e cinco meses, do meu amado netinho, renovou para mim o sentido do Natal. O deleite diante do objeto surgindo embaixo de papéis e fitas... O rogozijar-se nos trilhos imaginários que se estendem nas paredes e chão, para que o amigo trem possa passar... tantas e lindas rodinhas à transportar aos lugares de sonho... As paixões são tão precoces... Como se constituem fortes e claras preferências, por personagens e objetos de desejo que trazem imenso prazer ao serem vividos, tocados, brincados... As crianças, quanto mais novas, de modo mais intenso, transbordam a simples alegria de viver, experimentar, inventar, nos demonstram a essência da vida, a beleza da existência, tantas oportunidades, tantas possibilidades... E o quanto necessitamos dessa garra vital para enfrentar os desafios da jornada... E é na Família, onde pode haver espaços seguros para descansar entre as aventuras, para nutrir-se e mesmo para conflitar - porque as paixões fazem parte do amor. Que alegria, poder pertencer, em meio às singularidades, no desejo do bem, na experiência do Amar. Que alívio poder estar no olhar dos outros e se sentir em segurança. Na verdade, o Natal nasceu pra mim há 25 anos atrás, quando surgia, linda e amorosa, minha amada filha. Raíssa. Nome de guerreira, olhar de menina, vontade de leoa, coração de anjo... que sempre me inclui e acolhe com seu amor e admiração. Sou um privilegiado. Posso viver os prazeres natalinos.

sábado, outubro 29, 2011

terça-feira, outubro 25, 2011

Constelações da Maternidade e da Paternidade Eduardo Costa, 2011
Insondável mistério esse de tornar-se pai ou mãe. Alegrias e obstáculos se alternam, impondo aos neófitos o enfrentamento de muitos desafios. O que se espera dos pais? E quais expectativas são possíveis com os filhos? Sair do papel de filho(a) e ocupar o lugar de "pai" ou "mãe"é uma revolução... Assim como, na adolescência, vivemos algo parecido com a criança na primeira infância: a necessidade de compreender os códigos sociais, o desejo de interagir e descobrir novos espaços - ao esperarmos um filho, revivemos conflitos e alegrias da relação com nossos próprios pais durante nossa infância e adolescência. As cobranças sociais, mitos sobre gestação e paternidade,que entronizam a mulher, e, em contraparte, exigem o amor incondicional, muitas vezes também produzem a exclusão do pai da relação com seu rebento, atribuindo-lhe apenas o papel de provedor financeiro.Também roubam da mãe o direito de viver sua feminilidade, formação e carreira... É preciso repensar tais crenças e compreender a complexidade e importância análoga de pai e mãe. Cada construção parental é uma constelação. No acréscimo do filho ao par original, a teia se constitui, religando pontos do passado e do futuro de cada um dos três,no caso do primeiro filho, ou mais, quando da presença dos irmãos. E acolher um novo astro, na constelação, de gerações e gerações daquela família que se amplia, exige a acomodação desse universo composto de tantos universos. Sim, cada um de nós é simultaneamente planeta e universo. Receber uma nova vida, uma nova existência, para além das expectativas culturais, implica se abrir para decodificar essenovo discurso, totalmente original e singular, o que implica em grandes incertezas e receios. Os pais também precisam de apoio para se desenvolverem plenamente. Sim, especialmente nos dias de hoje, onde a aceleração e o assoberbamento nos rouba de nós próprios, nos afastando de nossas necessidades e capacidade reflexiva. Onde as rodas de conversas com os mais velhos, se extinguiram... No enfrentamento dos desafios, torna-se importante buscar referências, ancorar-se em algumas certezas para navegar em meio ao incerto. Para isto, propostas como as do Crescendo, podem oferecer suporte às eternas indagações sobre a pertinência e efeitos de nossas ações com nossos filhos. Não só abrindo espaços onde a criança seja Sujeito, construindo seu caminhar e sendo acompanhada em suas necessidades, mas estabelecendo parcerias com os responsáveis, fortalecendo-os em sua bela e delicada tarefa, desde a fase gestacional. Nada mais angustiante e ao mesmo tempo maravilhoso, que ser pai e mãe! Permita-se viver esse desafio! Perdoe-se, pois ninguém nunca será perfeito! Contudo, a reflexão é fundamental! Só temos poder sobre nossas ações antes de realizá-las!

sexta-feira, junho 24, 2011

São João 24/06


Esse santo é o responsável pelo título de "santo festeiro", por isso, no dia 24 de junho, dia do seu nascimento, as festas são recheadas de muita dança, em especial o forró.

No Nordeste do País, existem muitas festas em homenagem a São João, que também é conhecido como protetor dos casados e enfermos, principalmente no que se refere a dores de cabeça e de garganta.

Alguns símbolos são conhecidos por remeterem ao nascimento de São João, como a fogueira, o mastro, os fogos, a capelinha, a palha e o manjericão.

Hoje, nas cidades nordestinas, existe o costume de, na madrugada do dia 24 de junho, tomar banho em um rio ou mesmo mergulhar uma imagem do santo, como forma de purificação. Esse costume remonta a história de João, que pregava às margens do rio Jordão, em Israel, e batizava os fiéis que se convertiam ao cristianismo mergulhando-os nas águas.

João é considerado o santo mais próximo de Cristo. Além de ser seu parente de sangue, Jesus foi batizado por João nas margens do Jordão.

In:

Carioquinha - últimos dias

quinta-feira, junho 23, 2011

CORPUS CHRISTI




"São João Crisóstomo destaca o efeito unificador da Eucaristia no Corpo de Cristo, que é identificado pelos cristãos como a própria Igreja: Com efeito, o que é o pão? É o corpo de Cristo. E em que se transformam aqueles que o recebem? No corpo de Cristo; não muitos corpos, mas um só corpo.

De fato, tal como o pão é um só apesar de constituído por muitos grãos, e estes, embora não se vejam, todavia estão no pão, de tal modo que a sua diferença desapareceu devido à sua perfeita e recíproca fusão, assim também nós estamos unidos reciprocamente entre nós e, todos juntos, com Cristo.

João Paulo II ensinou que à desagregação enraizada na humanidade é contraposta a força geradora de unidade do corpo de Cristo."



In:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eucaristia

sábado, junho 18, 2011

Seis princípios de Esperança na Desesperança - Morin, 2003

· Princípio vital: assim como tudo o que vive se auto-regenera numa tensão irredutível para o futuro, também todo o humano regenera a esperança regenerando sua vida. Não é a esperança o que faz viver, é o viver que cria a esperança que permite viver.
· Princípio do inconcebível: todas as grandes transformações ou criações foram impensáveis antes de ocorrer.
· Princípio do improvável: todos os acontecimentos felizes da história foram, a priori, improváveis.
· Princípio da toupeira: que cava suas galerias subterrâneas e transforma o subsolo antes que a superfície se veja afetada.
· Princípio de salvação: é a consciência do perigo que, segundo Hölderlin, sabe que "onde cresce o perigo, cresce também o que salva".
· Princípio antropológico: é a constatação de que Homo sapiens/demens usou até o presente uma pequena porção das possibilidades de seu espírito/cérebro. Isso supõe compreender que a humanidade se encontra longe de ter esgotado suas possibilidades intelectuais, afetivas, culturais, civilizacionais, sociais e políticas. Nossa cultura atual corresponde ainda à pré-história do espírito humano e nossa civilização não ultrapassou a idade de ferro planetária.

Estes princípios não trazem consigo nenhuma segurança, mas não podemos livrar-nos nem da desesperança nem da esperança. A odisséia da humanidade permanece desconhecida, mas a missão da educação planetária não é parte da luta final, e sim da luta inicial pela defesa e pelo devir de nossas finalidades terrestres; a salvaguarda da humanidade e o prosseguimento da hominização. (p.111)

Os Seis princípios de Esperança na Desesperança IN: MORIN, E., CIURANA, E. & MOTTA, R., 2003: Educar na era planetária – o pensamento complexo como método de aprendizagem pelo erro e incerteza humana – São Paulo: Cortez Editora; Brasília, DF: UNESCO